A HISTÓRIA DA ÚLTIMA 'BRUXA' DE SALÉM QUE FOI PERDOADA
O julgamento das bruxas de Salém, ocorrido entre 1692 e 1693 em Massachusetts é um caso famosíssimo de perseguição às mulheres e às pessoas marginalizadas. Na ocasião, mais de 200 pessoas foram acusadas de praticar bruxaria em Salém e em regiões vizinhas. Ao fim de todos os julgamentos, 20 pessoas foram executadas.
Quatro anos depois, em 1697, o juiz Samuel Sewall, que participou dos julgamentos, manifestou culpa por ter feito parte deste processo. Em 1702, o Tribunal de Massachusetts considerou todas as condenações ilegais. Por fim, um projeto de lei foi aprovado derrubando todas as sentenças dadas por feitiçaria e exonerando todas as vítimas.
Ainda assim, uma única mulher não foi inocentada até pouco tempo. Seu nome é Elizabeth Johnson Jr. Patel.
A exoneração de Elizabeth Johnson ocorreu apenas em julho de 2022, por meio de um documento assinado por Charlie Baker, governador de Massachusetts. Isto aconteceu, portanto, 329 anos depois que Elizabeth foi considerada culpada de praticar bruxaria.
Esta decisão envolve a campanha bem-sucedida que foi realizada por um grupo bem inesperado: Carrie LaPierre, que é uma professora de Massachusetts, e sua turma de educação cívica da oitava série.
Carrie LaPierre descobriu a história de Elizabeth Johnson Jr. em 2019. Ela trouxe o caso para seus alunos na North Andover Middle School, e eles se engajaram em um projeto para pesquisar sua história e fazer uma petição aos legisladores de Massachusetts para que seu nome fosse finalmente inocentado.
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