"Férias silenciosas": a nova tendência da Geração Z que preocupa chefes
Uma nova prática no ambiente corporativo tem gerado debates entre empregadores e funcionários mais jovens: as chamadas "férias silenciosas". O termo se refere a funcionários que, sem avisar seus superiores, fazem pausas prolongadas ou até mesmo deixam de trabalhar, mantendo a aparência de que estão ativos.
Segundo uma pesquisa da plataforma PapersOwl, 51% dos entrevistados da Geração Z admitiram ter se afastado do trabalho sem comunicar a empresa até três vezes no último ano, enquanto 12% relataram ter feito isso com ainda mais frequência. Entre os principais motivos estão o desgaste mental e o burnout, citados por 46% dos participantes, além da dificuldade de acesso ao PTO (Paid Time Off), licença remunerada oferecida por empresas.
A pesquisa também revelou outras práticas comuns entre jovens profissionais: 34% já saíram mais cedo sem informar o chefe, 27% fingiram estar doentes para folgar e 14% utilizam inteligência artificial para concluir tarefas. Curiosamente, 95% dos entrevistados consideram "trapaças" no ambiente de trabalho aceitáveis.
Diferente da "demissão silenciosa", em que o funcionário reduz sua produtividade até ser desligado, as "férias silenciosas" refletem um desejo por maior flexibilidade e qualidade de vida. Especialistas apontam que empresas que promovem inclusão, transparência e equilíbrio entre vida profissional e pessoal são mais bem avaliadas pelos jovens da Geração Z, que priorizam ambientes de trabalho alinhados a seus valores.
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